A gente não vive pra sempre e resolvi escrever essa crônica de ASSÉDIO SEXUAL e  ASSÉDIO MORAL:

Quando eu estudava no Colégio Estadual Dom Pedro II tinha um professor de matemática que me importunava e eu nem entendia a situação.

Na hora da chamada ele pedia pra eu levantar da cadeira e ficava rindo dando a entender que eu era homossexual e havia tido relações anais. Eu realmente não entendia, mas a própria turma me defendia, principalmente as meninas. Achava esquisito a situação e nem maldava. Eu queria tanto encontrar como esse importunador pra saber o que ele se tornou na vida. Tenho certeza que eu cheguei num patamar educacional no qual ele jamais alcançaria.

Ficava pensando no motivo do bullying, talvez devido eu ser branco. Ninguém fala do preconceito ao averso. Lembro que ele ficava me importunando o tempo todo. Não fazia nada devido o receio de ser reprovado ou ir para prova final no período de férias escolares. 

Se alguém lembrar o nome desse infeliz me avise, pois eu vou mostrar que o garoto que ele achava que era diferente se tornou num ser humano melhor do quê ele.

Se eu fosse homossexual também não teria vergonha alguma de mim. Nunca precisei rebaixar as pessoas pra chegar aonde eu queria atingir. 

Nunca comentei isso com alguém, afinal era minha mágoa pessoal eu compreender em quê eu incomodava as pessoas. 

Acredito que vale a pena narrar isso, pois talvez outros meninos devem vivenciar a mesma experiência no ambiente escolar tóxico e perverso. 

Acabei lembrando o nome das minhas defensoras: Flávia (prima do Erni), Jandira, Leontina e Mara (irmã do Mário Galvão da FEF).




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