Crônica do "quebrar as pernas "🦵:
É a terceira vez que uma escultura minha do período helenístico tem as pernas quebradas.
A primeira vez foi quando residia no Conjunto dos Bancários II no bairro Santo Antônio Manda Brasa (😅😆🤣). Foi um filhote de gato 😺 que havia quebrado. O que eu fiz com o gato eu não conto tá! É uma escultura do Hermitage Museum em pedra negra da Faraó Cleópatra VII Thea Filopátor.
A segunda vez foi no Bairro Planalto no Conjunto Flamanal. Simplesmente quebrou no mesmo lugar.
A terceira vez foi hoje no meu quarto... Nem fiquei desesperado, peguei com carinho e removi pra edícula e simplesmente colei com cola para pedra. Não ficou nem marca. Incrível como a pedra absorve rápido o produto e não ficou visível. Só eu sei do fato.
Fiquei com a pulga atrás da orelha 👂 e procurei encontrar algum significado espiritual.
Talvez não "andar", não "movimentar". Para os egípcios a escultura tem VIDA e o espírito pode penetrar e adquirir a vida. Provavelmente uma forma de negar que reviva, mas eu não uso poderes mágicos para isso. Tudo tem sua época e seu momento histórico. Ainda não estou satisfeito com as respostas que obtive. Usando e mesclando o significado de quebrar as pernas 🦵 no teatro europeu... talvez seja a ordem de eu caminhar com minhas próprias pernas. Ou dizer que eu devo caminhar sozinho sem ficar com receio do novo.
Não fiquei triste, nem chateado. Acredito que já incorporei a ideia que nada é eterno e que o caminho para meu desenvolvimento espiritual está LIVRE PARA CAMINHAR 🚶♂️.
Farei isso👣 com sabedoria sem deixá-la pra trás. Eu sempre a levarei nem que seja nos braços.
As esculturas do período helênico são caracterizadas pela capacidade de esboçar sentimentos e sensações como o sofrimento, o medo, a angústia, o sono e a dor. Elas também introduzem temas como a velhice e a morte. A dramatização teatral está presente na maioria das obras. Os artistas deixam de se preocupar tanto com o equilíbrio e a beleza para carregar as esculturas de expressividade e drama.
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