A SÍNDROME DE BURNOUT NOS ACADÊMICOS INTERNOS E PROFESSORES DA ÁREA MÉDICA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UFAM.
Bolsista: Vanessa Lins de Menezes, CNPq
1 RESUMO
O Burnout é uma síndrome entendida como um processo constituído por três dimensões (exaustão profissional, despersonalização e baixa realização profissional). Mudanças em sua concepção original – cuja ênfase era nos profissionais da área de saúde, de educação e de trabalhos pessoais – ocorreram ao longo dos anos, de forma que hoje se entende que a síndrome pode manifestar-se em indivíduos de qualquer ocupação, inclusive durante a fase pré-profissional. A profissão médica apresenta altos índices de indivíduos com algum nível de burnout, devido tanto a características próprias dessa atividade quanto a mudanças recentes na prática médica. Pesquisas sobre essa síndrome são bastante escassas, levando-se em consideração a importância de seu diagnóstico precoce para prevenir a despersonalização da relação médico-paciente. Os dados foram coletados de acadêmicos internos e professores médicos da FM-UFAM mediante utilização de dois questionários auto-aplicáveis (MBI-SS e MBI-HSS), com o objetivo de analisar a prevalência da síndrome nas populações citadas. A amostra foi de 30 alunos (n=30), na qual 80% é do sexo feminino (n=24) e 20% do sexo masculino (n=6). Os resultados obtidos com relação aos índices de Burnout não apontam a presença da síndrome. No entanto, segundo o modelo processual de Burnout de Maslach (1976), a Exaustão Emocional é a primeira dimensão a surgir, e esta, neste grupo, evidencia índice médio/alto, o que pode ser um possível indicativo de Burnout no futuro
PALAVRAS-CHAVE: Burnout, acadêmicos internos, medicina, médicos.
O Burnout é uma síndrome entendida como um processo constituído por três dimensões (exaustão profissional, despersonalização e baixa realização profissional). Mudanças em sua concepção original – cuja ênfase era nos profissionais da área de saúde, de educação e de trabalhos pessoais – ocorreram ao longo dos anos, de forma que hoje se entende que a síndrome pode manifestar-se em indivíduos de qualquer ocupação, inclusive durante a fase pré-profissional. A profissão médica apresenta altos índices de indivíduos com algum nível de burnout, devido tanto a características próprias dessa atividade quanto a mudanças recentes na prática médica. Pesquisas sobre essa síndrome são bastante escassas, levando-se em consideração a importância de seu diagnóstico precoce para prevenir a despersonalização da relação médico-paciente. Os dados foram coletados de acadêmicos internos e professores médicos da FM-UFAM mediante utilização de dois questionários auto-aplicáveis (MBI-SS e MBI-HSS), com o objetivo de analisar a prevalência da síndrome nas populações citadas. A amostra foi de 30 alunos (n=30), na qual 80% é do sexo feminino (n=24) e 20% do sexo masculino (n=6). Os resultados obtidos com relação aos índices de Burnout não apontam a presença da síndrome. No entanto, segundo o modelo processual de Burnout de Maslach (1976), a Exaustão Emocional é a primeira dimensão a surgir, e esta, neste grupo, evidencia índice médio/alto, o que pode ser um possível indicativo de Burnout no futuro
PALAVRAS-CHAVE: Burnout, acadêmicos internos, medicina, médicos.
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