Crônica de Thomaz Abdalla em 13/12/2016:

 Estava eu, em sala de aula, no meu tablado explicando o Conhecimento Popular/Mítico e solicito um exemplo. Prontamente sou atendido com a lenda da cobra grande. Todos riram e nem eu aguentei, rs... Gente têm tantas lendas e vai justamente recordar da 🐍 ... Vai gostar de 🐍 assim no ... VIVA A DIVERSIDADE HEHEHEHEHEhehehe 😄! Bem depois perguntei sobre um rito/ritual e lá vem outro com o exemplo do ritual sugerido por um colega de sala pra "raspar o saco dos calouros", rs fiquei imaginando ele segurando o meliante para consumar o rito 🤔! Hoje a aula foi muito divertida, pena que não foi sobre a Teoria Freudiana. Teve outro exemplo que eu não posso escrever, pois vocês vão ficar interessados em assistir minhas elaborações mentais em sala. Referência: Ticuna - O Livro das Árvores. 1997. • Esta é uma lenda muito conhecida pela nossa população. Tem sido tema para nossa música, poesia e folclore. Quando éramos crianças, sempre brincavamos dizendo que embaixo dos edíficios por onde passavamos, poderia estar a tal cobra... A Lenda Há muito tempo, existiu em uma das tribo do Amazonas, uma mulher muito perversa que inclusive, devorava crianças. Para por fim a tantas dores causadas por ela, a tribo decidiu atirá-la no rio, pensando que ela morreria afogada e nunca mais viesse a perseguir ninguém. Porém, Anhangá, o gênio do mal, decidiu não deixá-la morrer e casou-se com ela, dando-lhe um filho. O pai transformou o menino em uma cobra, para que ele pudesse viver dentro do rio. Porém, logo a cobra começou a crescer e crescer... O rio tornou-se pequeno para abrigá-la e os peixes iam desaparecendo devorados por ela. Durante a noite seus olhos iluminavam como dois faróis e vagavam fosforescentes por sobre os rios e as praias, espreitando a caça e os homens, para devorá-los. As tribos aterrorizadas, deram-lhe o nome de Cobra Grande. Um dia a mãe da Cobra Grande morreu. Sua dor manifestou-se por um ódio tão mortal que de seus olhos brotavam flechas de fogo atiradas contra o céu e dentro da escuridão, transformavam-se em coriscos. Depois deste dia, ela se recolheu e dizem que vive adormecida debaixo das grandes cidades. Contam também que ela só acorda para anunciar o verão no céu em forma de Serpentário, ou durante as grandes tempestades para assustar, com a luz dos relâmpagos, as tribos apavoradas.






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