A VELHICE NA COMUNIDADE INDÍGENA DOS BANIWAS:

BAIXO IÇANA


Autores: Thomaz Décio Abdalla Siqueira; Edvaldo de Jesus V. Martins; Juventino Brito Falcão; Maria Liliane Cordeiro da Silva; Marileza Martins Peinado; Marly Viera Brasão; Rosimar da Silva Brito; Rosivaldo Manuel Maia; Zenaide Flora Freitas de Oliveira; Selma Socorro Aguiar Caxias; Vanderléia Maranhão Veloso.

Resumo:

O nome Baniwa é utilizado de forma genérica para definir os povos, de fala arauaque, que vivem no rio Içana e seus afluentes. Essa não é uma auto designação, pois eles se denominam conforme suas fratrias como Hohodene, Walipere-Dakenai e Dzauinai. Os Baníuas são um grupo indígena que habita o Noroeste do estado brasileiro do Amazonas, mais precisamente nas Áreas Indígenas Alto Rio Negro, Cubate, Cuiari, Içana-Aiari, Içana-Rio Negro, Kuripaco, Médio Içana, Médio Rio Negro I, Médio Rio Negro II e Xié, bem como a Colômbia e a Venezuela. Também são conhecidos pelos nomes de baniba e baniva no Brasil. Diante dessas invasões, os Baniwa inicialmente reafirmaram sua postura histórica de autonomia com relação aos brancos. Os capitães das comunidades baniwa reivindicaram o controle sobre seus recursos minerais e se colocaram contra a presença de mineradores brancos em suas terras. A participação ativa desses líderes na FOIRN - Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, fundada em 1987, e na política partidária, e a criação de diversas associações locais de comunidades baniwa - tais como a Organização Indígena da Bacia do Içana (OIBI), a Organização das Comunidades Indígenas do Rio Aiary (ACIRA), entre outras - representam uma nova configuração de articulações políticas que vêm definindo as demandas concretas e específicas destas comunidades.

Palavras-chave: Baniwas, Envelhecimento, Força produtiva.

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