Crônica da parente distante-, desmotivadora;

Eu não sei porquê essa história passou pela minha mente pela quarta vez e sempre faço uma reflexão e análise do fato. Vou contá-la afinal se não o fizer ninguém vai ficar sabendo do ocorrido.  Acho que só contei pra Mãe Alice Abdalla Siqueira em vida num jantar.

Bom, eu havia passado no pós-doutorado na USP na área da Psicologia Social e do Trabalho com a orientação da Drª Eda Terezinha de Oliveira Tassara e estava viajando para São Paulo (Campinas) pela AZUL  O meu assento 💺 era na primeira cadeira  (poltrona Azul) e na entrada percebi que tinha uma prima que trabalhava na Reitoria da UFAM e ocupava um cargo muito importante. Prima de segundo grau,  mas que a família tinha contato devido todos morrarem ao redor da Praça dos Remédios. Ela era bem mais velha do quê eu. Na realidade eu a conhecia, porém nunca tinha conversado com ela. Costumava frequentar a casa dos pais e passava o dia todo brincando por lá. Pra mim era uma figura distante um figura meio fria.

Vi no corredor do avião ao guardar minha 👛  mala. Ela sorriu e pediu pra eu trocar de lugar e ficar ao lado dela. Pra dizer a verdade,  eu não gostei muito não,  pois tinha planos pra ficar lendo no transcuso  MAO - SP (Campinas). Acabei cedendo e fiquei pensando no quê conversar. Lembrei do motivo da minha viagem e pedi pra ela falar sobre o pos-dóc dela. Ela falou tão mal e finalmente disse que era uma "porcaria" igual ao doutorado e mestrado. Eu fiquei tão triste com o relato desmotivado que quando houve uma parada em Brasília (conexão) eu pedi pra aeromoça me colocar no meu assento. Foi o que aconteceu e quando ela entrou novamente na aeronave eu não estava mais ao lado. Ela me chamou novamente e eu disse que ia dormir 😴.  

Em Campinas eu deveria pegar um ônibus 🚌 pra São Paulo e fiquei bem distante dela.

Consegui manter viva a minha alegria por ter passado para o Pós-doutorado. Uma vez a encontrei num evento científico em Porto Alegre e ela fingiu que não 👎 me conhecia. Foi um favor, pois nesse evento o palestrante era o Dr. Alberto Puga da minha unidade da UFAM. Eu estava sentado bem atrás (no fundão). O Dr  Alberto Puga me viu e pediu me apresentou para a plateia e disse que eu era um excelente profissional na área da Psicologia Jurídica em Manaus. Eu fui ovacionado e paparicado no decorrer do evento e até chamado para ir aos jantares com os membros convidados sem pagar exatamente nada.

Qual o motivo de contar essa história? Talvez pra reforçar que você não deve deixar de acreditar nos seus sonhos mesmo se aparecer alguém jogando água fria nos seus planos. 

A prima famosa, nunca mais ouvi falar dela. Nem sei se encontra viva... Nos temos amigos em comum,  mas eu jamais mencionei o seu nome. Como o nome dela é outro... dificilmente alguém vai ligar ao meu.

Poxa, o Tio Nagib me ❤️ amava tanto que mesmo adulto me dava muitos abraços e beijos e os primos também. 

Ah ela tem uma irmã psicóloga do mesmo jeito dela. Uma vez eu eea do Programa de Saúde Mental da SESAU e ela entrou pra equipe e eu falei todo feliz ☺️ que ela era minha prima. 

Não é que a dita cuja disse que nem me conhecia. Eu fiquei tão envergonhado que disse que eu realmente não era parente dela e sim sobrinho do Tio Nagib (pai dela) e do Primo Demostenes.

Família... É incrível isso, pois era amado pela Tia Teresa. 



PS: Eu coloquei as dicas de propósito mesmo. Como existe gente estranha nesse mundo 🌎. 

Thomaz Décio Abdalla Siqueira e. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Uma prece à DEUS 🙏.