A localização do túmulo de Cleópatra é desconhecida. Ficou registrado que Augusto permitiu que ela e seu marido, o político romano e general Marco Antônio, que se esfaqueou com uma espada, fossem enterrados adequadamente.

Pintura romana da Casa de Giuseppe II, de Pompeia, no início do século I, provavelmente representando Cleópatra, usando seu diadema real, consumindo veneno em um ato suicida, enquanto seu filho Ptolemeu XV Cesarião, também usando um diadema real, está atrás dela[1][2]

A morte de Cleópatra efetivamente encerrou a Última Guerra Civil da República Romana entre os triúnviros Augusto e Marco Antônio, em que Cleópatra se alinhou com Antônio, pai de três de seus filhos. Antônio e Cleópatra fugiram para o Egito após serem derrotados na Batalha de Áccio, em 31 a.C., na Grécia romana, após a qual Augusto invadiu o Egito e derrotou suas forças. Cometer suicídio lhe permitiu evitar a humilhação de ser apresentada como prisioneira em um triunfo romano, celebrando as vitórias militares de Augusto, que se tornaria o primeiro imperador de Roma em 27 a.C.. Augusto mandou matar o filho de Cleópatra, Ptolemeu XV Cesarião, herdeiro do rival Júlio César, morto no Egito, mas poupou seus filhos com Marco Antônio e os levou para Roma. A morte de Cleópatra marcou o fim do período helenístico e do domínio ptolemaico do Egito, bem como o início do Egito romano, que se tornou uma província do Império Romano.[nota 1]

A morte de Cleópatra foi retratada em várias obras de arte ao longo da história. Entre as quais incluem-se artes visuais, literárias e performáticas, desde esculturas e pinturas a poesia e peças de teatro, além de filmes modernos. Cleópatra apareceu com destaque na prosa e poesia da literatura latina antiga. Enquanto sobrevivem as antigas representações romanas de sua morte nas artes visuais, são raras as obras medievais, renascentistas, barrocas e modernas. Esculturas greco-romanas antigas, como Vênus Esquilina e Ariadne Adormecida, serviram de inspiração para obras de arte posteriores que retratavam sua morte, envolvendo universalmente a mordida de uma cobra. A morte de Cleópatra evocou temas de erotismo e sexualidade, em obras que incluem pinturas, peças e filmes, especialmente da era vitoriana. Obras modernas que retratam a morte de Cleópatra incluem escultura neoclássica, pintura orientalista e cinema.

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