● A guerra híbrida é uma estratégia militar e política que combina táticas de guerra convencional, irregular e cibernética, juntamente com métodos não militares, como pressão econômica, manipulação da informação e interferência política, para desestabilizar um alvo, que pode ser um Estado ou uma instituição.
- Meios Não Estritamente Militares: Utiliza amplamente elementos que normalmente estão associados a tempos de paz, como o direito (operações jurídicas), a economia e a comunicação.
- Combinação de Táticas: Envolve uma mistura de forças militares tradicionais, forças especiais e grupos armados independentes (milícias ou grupos terroristas).
- Ciberataques: Ataques direcionados a infraestruturas críticas, como redes de energia, sistemas bancários e órgãos governamentais, para causar instabilidade e roubo de dados.
- Guerra de Informação e Desinformação: Uso massivo de notícias falsas ("fake news"), propaganda e robôs em mídias sociais para influenciar a percepção pública, desacreditar governos e criar divisão social.
- Objetivo de Desestabilização: A meta principal é gerar incerteza, medo e instabilidade na sociedade e no governo alvo, muitas vezes de forma permanente, diluindo os limites entre guerra e paz.
- Atores Diversificados: Não se limita a conflitos entre Estados-nação; pode envolver grupos não estatais, como o Hezbollah, ou até mesmo hackers financiados por governos.
- As ações da Rússia na Crimeia em 2014, que combinaram forças especiais não identificadas, desinformação e manobras políticas.
- O financiamento de grupos armados (como o Hamas pelo Irã) para atacar indiretamente um Estado rival (Israel).
- Interferências em processos eleitorais de outros países através de campanhas de desinformação online.




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