De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM — V), a megalomania é uma sintomatologia, ou seja, uma condição incluída no transtorno de personalidade narcisista.


Embora seja comum encontrar pessoas orgulhosas de si mesmas, que tenham uma visão otimista de suas habilidades e que acreditem que são capazes de tudo, não é tão fácil saber se elas são megalomaníacas ou não.


Em um megalomaníaco, essa autopercepção elevada normalmente é acompanhada por uma rejeição e até um certo desprezo por todos que o cercam, por considerá-los inferiores.


A história

Personalidades históricas apresentam características megalomaníacas e narcisistas, como Napoleão, Hitler, Stalin ou Mao Tsé-Tung. Foram esses traços que os impulsionaram para seus altos objetivos, como conquistar o mundo.


Todos acreditavam ser os únicos capazes de salvar seus países, conquistar novos territórios e engrandecer sua pátria. Se viam como salvadores fundamentais e indispensáveis, buscando constantemente a ampliação de seu poder.


Megalomaníacos tem o desejo de permanecer como os únicos agentes de grandes conquistas, alimentando uma crença de poder absoluto. Isso acontece porque essas pessoas acreditam que são capazes de alcançar o inalcançável.


Como foi mostrado ao longo da história, eles acabam se tornando governantes altamente perigosos, capazes de cometer as ações mais imprudentes.


O perfil

De maneira resumida, um megalomaníaco tem uma visão desproporcional de si mesmo e almeja pela valorização dos outros (que, para ele, significa conquistar posições de poder e relevância).


Apesar de se mostrarem muito autoconfiantes, é possível observar um padrão de comportamento de pessoas carentes e com um inesperado sentimento de inferioridade ou vazio social.


Em geral, trata-se de um indivíduo de caráter extravagante e, ao mesmo tempo, indeciso. Às vezes pode ser agressivo, principalmente quando é contestado. A pessoa que sofre deste distúrbio utiliza estratégias de manipulação para se impor perante os outros.


Suas relações sociais são normalmente difíceis, mas, ao mesmo tempo, seu carisma faz com que os outros se sentam atraídos por ela.


Essas pessoas se consideram capazes daquilo que os outros não podem fazer. Por conta desse excesso de responsabilidade, elas tendem também — de forma menos explícita — a se culpar pelas consequências dos atos e atitudes dos outros.



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