Sadako Sasaki (佐々木 禎子 Sasaki Sadako?, 7 de Janeiro de 1943 – 25 de Outubro de 1955) foi uma garota japonesa de apenas 2 anos de idade quando a bomba atômica americana foi lançada em Hiroshima no dia 5 de Agosto de 1945, próxima a sua casa perto da Ponte Misasa. Sasaki se tornou um dos mais conhecidos hibakusha – um termo japonês significando "pessoa afetada pela bomba". Ela é lembrada através da história das mil Tsurus de origami que ela dobrou antes de sua morte, é até hoje um simbolo das vitimas inocentes da Guerra nuclear. 

Eu a conheci no Heiwa Koen – Parque da Paz em companhia do Amigo Eduardo, um Excelente Educador e Dançarino de danças tradicionais mexicanas. Foi ele que bateu na porta do meu quarto sem me conhecer. Se apresentou e me chamou para passear com ele à pé. Eu estava tão sozinho que lacrimejei e fui andando com o falante Eduardo. O diálogo era em inglês e no Peace Park ele começou à falar em espanhol e eu respondi em português. A partir daquele dia essa foi a nossa forma de comunicação. Ele não pertencia ao meu grupo que era de RESEARCHERS STUDENTS. Eduardo era do TEACHER TRAINEERS. Passei a pertencer aos dois. Descobri que podia vencer no Nihon com um sorriso e respeito às pessoas. OBRIGADO Eduardo que ouviu falar que eu só saia para fazer as alimentações fora do meu apartamento, que pressentiu que eu poderia entrar em depressão e foi ao meu socorro sem me conhecer. Existem sim Anjos da Guarda e é o Espírito Santo que sai em nossa ajuda. O Eduardo me apresentou todos os argentinos, portuguêses, espanhóis ... etc. Eu era psicólogo que fui atendido por um professor de Arte do México. Não tenho contato com o Eduardo, mas ele é um sentimento bom no meu CORAÇÃO. 







Aonde estiver pretendo encontrá-lo com o sorriso sem vergonha e com o sotaque só dele ao me chamar: "- Thomas é sexta-feira vamos viajar". Eu saia com a mochila nas costas. Eu aprendi muito com ele e despertou o melhor de mim. Lembro que aonde eu estivesse o Eduardo fazia parte de todos os momentos. Aprendi que devia confiar na minha capacidade de AVENTURAR pelo mundo. Não sei o que você possa imaginar entre nós dois, porém o que houve foi um encontro de pessoas que amam pessoas. Ele dava risadas dos comentários e dizia que a gente pertencia a uma raça que o que importava era o respeito, dignidade e alegria de escutar também o silêncio. 

O Eduardo tinha uma namorada de Toronto e que saíamos os três gargalhando pelos corredores da faculdade de Hiroshima na hora dos intervalos e almoços. 

Todos os olhares se viraram e eles diziam:"- É a nossa LUZ Thomas!".

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